Hoje em dia a televisão é mais utilizada nas
escolas como um momento de lazer em que os alunos assistem a um filme, por
exemplo, para fugir um pouco à rotina das aulas, sem este ser, muitas das
vezes, trabalhado posteriormente. Não é utilizada como fonte de conhecimento
muitas das vezes.
A
televisão pode ser utilizada nas salas de aulas como “ferramenta” para
transmitir conhecimentos aos alunos, de uma forma simples e direta fugindo
assim aos métodos tradicionais (livros escolares, enciclopédias, etc.). Guareschi[1]
(2005, cit. em Nunes, Oliveira, Felizola, & Soares, setembro de 2009)
afirma que “esta mídia deve permear os
processos educativos da mesma forma como acontece com a leitura e escrita
convencional. Desde a idade mais tênue a criança precisa ser estimulada a
leitura crítica do que vê na televisão e vídeo, as produções apresentadas às
crianças desde as séries iniciais precisam ser refletidas, seus temas devem
trazer ensinamento e não condicionamento ou alienação. O profissional de
educação dos novos tempos deve saber utilizar essas produções para instigar o
censo crítico de seus alunos”.
Normalmente
na televisão são utilizadas diversas narrações: sendo as de ficção e as que
simulam a realidade as mais utilizadas em desenhos animados, novelas, filmes,
etc. Através destas narrações o espetador/aluno (no contexto de sala de aula)
consegue prever alguns acontecimentos face a experiências que tenha adquirido
anteriormente e formular assim uma opinião crítica e reflexiva face ao exposto.
Desta
forma a televisão e a escola podem conjugar-se de forma a transmitir
informação/conhecimento aos alunos de uma forma lúdica que normalmente os
cativa mais, tornando assim o processo de aprendizagem mais fácil e rápido,
porque “com a presença desses aparelhos
na escola, podemos observar que a escrita, a leitura, a visão, a audição, a
criação, o imaginário, a perceção as aprendizagens são capturadas por um
processo cada vez mais avançado e irreversível”. (Couto, 2001)
Bibliografia
Couto, M. E. (julho de 2001). Obtido em 4 de janeiro
de 2013, de A TELEVISÃO NA SALA DE AULA: POSSIBILIDADES E LIMITES:
http://www.cch.ufv.br/revista/pdfs/artigo3vol1-2.pdf
Nunes, R., Oliveira, C.,
Felizola, M., & Soares, M. (Setembro de 2009). Aspectos Contemporâneos da
Educação: Televisão e Escola uma interação possível. Brasil: Congresso
Brasileiro de Ciências da Comunicação.
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